Onde quer que o neoliberalismo apareça, mesmo que seja por uma pequena brecha, sentado em banquinho de plástico num enorme salão, ainda que seja por menos de um minuto, ainda que fale baixo em uma festa de arrocha, onde quer que o neoliberalismo apareça a destruição se espalha. Caem pilastras sobre cabeças distraídas, jorram lavas sobre casas de alvenaria. Correntezas de lama monstruosas desabam sobre o berço de um bebê, que dorme.