Exilada
… Há quem lhe rogue uma praga,
há quem lhe doe cobertas… Continuar lendo Exilada
… Há quem lhe rogue uma praga,
há quem lhe doe cobertas… Continuar lendo Exilada
… Dança com a púbis solta, requebra.
Acende o pequeno órgão rijo, última fronteira
entre tuas pernas. Sete gozos seguidos … Continuar lendo Última Fronteira
Uma mulher idosa portuguesa entrou no ônibus, no ponto do Largo do Calvário. Emergia, cansada, da noite fria. Pareceu-me mal agasalhada. Levava duas bolsas grandes, repletas do que talvez fossem papéis e pedaços de panos. As bolsas não pareciam pesadas. Levaria ela também um cobertor? Mantinha-se atenta e firme, sem sequer cambalear ante os solavancos do veículo. Falava sozinha. Usava o cabelo amarrado, com um pequeno coque no alto … Continuar lendo Firmeza